Desde que Codó apareceu no programa Fantástico, da TV Globo, no dia 9 de março de 2014, o fantasma da construção de 18 escolas na zona rural, incluindo as três da região da Trizidela que foram foco da reportagem de Eduardo Faustini, persegue o prefeito Zito Rolim e sua secretária de Educação Rosina Benvindo.
Foi elaborado um plano de NUCLEAR (Reunir alunos de vários povoados numa só escola) 31 escolas rurais e construir, em convênio com o Governo do Estado do Maranhão, 18 escolas.
Vale ressaltar também que o secretário de Infraestrutura, Márcio Esmero, também andou pincelando soluções que, ao final, restariam apenas 12 escolas de barro, cipó e cobertura de palha de babaçu na zona rural. Tudo isso foi explicado e reexplicado na Câmara de Vereadores e na imprensa.
NUCLEAÇÃO
Na última sexta-feira (23), a secretária Rosina Benvindo não parecia mais tão empolgada com a nucleação. Disse que há problemas para sua efetivação no campo. Nas palavras dela “sai mais caro colocar um transporte [ENTRE POVOADOS] que contratar professores”.
Além do alto preço do transporte, Benvindo também falou na resistência das comunidades que desejam ver seus estudantes numa escola onde moram e não há alguns quilômetros de distância.
Certamente, o prazo de um ano emitido na hora do aperto do Fantástico, não será cumprido. Mas devo reconhecer que ainda há tempo e os estudantes rurais, assim como a imprensa crítica, vão continuar esperando sua expiração.
AS 18 ESCOLAS
Já quanto as 18 escolas a serem construídas quem voltou a falar sobre isso na semana passada foi o próprio prefeito José Rolim Filho, em entrevista à TV Codó. Rolim garantiu que no início de junho as construções começarão.
“Já vamos iniciar a execução da obra de 18 escolas, vamos iniciar, possivelmente, no início do mês [possivelmente de junho, mas ele não revelou], ESPERANDO só o prazo de licitação pra que a gente possa iniciar essas obras, mas antes mesmo já estamos adquirindo toda mobília escolar pra que a gente faça uma reforma total não só na área da construção civil, mas também da mobília dentro das escolas pra melhores condições dos alunos”, garantiu o prefeito
Desde a reportagem no Fantástico, já se passaram 2 meses e 18 dias. Até agora nada saiu do papel.
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