Mario Assunção, vereador e líder do governo na tribuna da Câmara |
O debate, principal essência de qualquer parlamento, seja municipal, estadual ou federal, voltou nesta segunda-feira, 15, ao plenário da Câmara durante a sessão ordinária. A normalidade das sessões ordinárias parece que teve um fim, mesmo porque estamos vivenciando um período eleitoral.
Na sessão ordinária desta segunda-feira, vereadores da situação e oposição travaram um debate acalorado, com respeito, sem xingamentos ou esculhambações. Tudo natural para o momento e também por se tratar de um parlamento, onde os grandes debates devem existir para o bem da democracia. Os trabalhos foram conduzidos pelo vereador Mario Assunção, ainda substituindo a presidente Ana Lucia Ximenes que está de licença.
Os debates tiveram inicio no pequeno expediente, quando os vereadores da situação e de oposição se revezaram no uso da palavra. O vereador Fabio Gentil criticou o governo municipal com insinuações de quê recursos públicos da prefeitura de Caxias estão sendo usados na campanha eleitoral do candidato a deputado estadual Humberto Coutinho, o oposicionista foi rechaçado pelo edil situacionista Antonio Luis que exaltou neste período de eleição, mesmo com a saúde fragilizada, o reconhecimento da população caxiense com o trabalho exercido pelo ex-prefeito quando esteve no comando da prefeitura de 2005/2012.
Partindo para o grande expediente, o vereador Catulé, que no inicio da sessão havia criticado o parlamento caxiense pela falta de debates nas sessões, subiu na tribuna e teceu comentários contra uma reportagem na revista VEJA que abordava a construção de um shopping em Caxias. Segundo o edil, exibindo o exemplar, a matéria afirmava o numero de habitantes da cidade atingir a marca de 300 mil. Antes o oposicionista falou no risco de aumento do numero de casos de pessoas com hanseníase no municipio.
O discurso do vereador Catulé foi aparteado pela vereadora Thais Coutinho. A parlamentar situacionista rebateu o pronunciamento dizendo que o texto da matéria da revista VEJA foi mal interpretado pelo oposicionista. Vereador Catulé a matéria diz que Caxias tem uma extensão populacional de 300 mil habitantes, não afirma que o município tem esse numero no qual vossa excelência está dizendo. Na minha opinião o texto foi mal interpretado isso sim,concluiu Thais o aparte.
Após a vereadora Benvinda, subiu na tribuna o vereador Mario Assunção, que não estava inscrito para usar o grande expediente, mas teve o espaço cedido pelo colega de bancada vereador Jerônimo. O líder do governo disparou, sem citar nomes, contra um vereador da Casa e uma rádio que não tem registro na ANATEL, segundo Assunção, o parlamentar usou o microfone desta emissora que funciona de forma clandestina e disse ser a Câmara Municipal de Caxias uma verdadeira palhaçada. O presidente em exercício no seu pronunciamento falou que vai representar contra o edil no Conselho de Ética da Casa.
Os vereadores Catulé e Thais Coutinho apartearam o discurso do vereador Mario Assunção. O primeiro disse:Na rádio Tropical eu tenho certeza que não foi, porquê lá é tudo legalizado, funciona da forma como exige o Ministério das Comunicações. Já, o segundo [a] disse no aparte não ter costumes de ouvir rádios piratas e afirmou: Não tenho problema com nenhum vereador de oposição, apesar das divergências respeito a todos, aqui nós não temos e nem somos inimigos uns dos outros.
Finalizando, vamos aguardar a divulgação do nome do vereador que achincalhou o próprio Parlamento onde ele é um dos representantes do povo na augusta Câmara Municipal de Caxias.
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