Uma criança de apenas 6 meses de vida, morreu vítima de Calazar. A família da garota mora na localidade Soledade, em Caxias e além de reclamar do atendimento no Hospital da Infantil, denuncia os profissionais que atenderam sua filha, pelo crime de negligência médica.
A pequena Maria Eduarda Carvalho Silva apresentava um quadro febril que já durava alguns dias. Preocupados, os pais da garota buscaram atendimento na rede pública de saúde.
O pai, Raimundo Pereira, afirma que no Hospital Infantil a menina recebeu apenas dose de dipirona e foi orientado a voltar para casa com ela.
"Noutro dia ela voltou a ter febre de novo, mais alta. Nós levamos de novo para o Hospital. Chegou lá eles deram uma dipirona e disseram que iam aplicar um soro porque estava muito fraca e depois voltamos pra casa", disse o pai.
"Noutro dia ela voltou a ter febre de novo, mais alta. Nós levamos de novo para o Hospital. Chegou lá eles deram uma dipirona e disseram que iam aplicar um soro porque estava muito fraca e depois voltamos pra casa", disse o pai.
Entre o primeiro e o terceiro atendimento, se passaram uma semana e Maria Eduarda não apresentava melhoras. No dia 11, os pais retornaram com a menina para o HI em busca de socorro.
Mas, um outro agravante complicou ainda mais o quadro de saúde de Maria Eduarda. "Cadê o medico daqui que estou precisando com urgência", perguntou o pai da criança para as atendentes. E elas responderam: "não tem médico".
Após meia hora de espera, às pressas, a pequena Maria Eduarda foi levada para Teresina. Na capital do Piauí, os médicos ainda tentaram salvar a vida da criança, mas, ela acabou morrendo.
No diagnóstico, as causas apontaram além do quadro febril, uma infecção pulmonar, hepatite e anemia, doenças agravadas pelo Calazar, que levou a criança à óbito.
Segundo o pai da menina, a médica que atendeu eles em Teresina, lamentou pela morte da e disse que se tivesse recebido o tratamento adequado, a vida dela teria sido salva.
A direção do Hospital Infantil informou que vai apurar o procedimento dos profissionais de saúde, inclusive o médico, que atendeu Maria Eduarda.
Fonte: Direto da redação do NOCA/Mano Santos
Nenhum comentário:
Postar um comentário