Cinco dias após o assassinato de Shayara Campos, 19 anos, nossa equipe teve acesso ao interior do imóvel onde ela e o companheiro, Alysson dos Santos Silva, acusado pelo crime, moravam à cerca de dois meses, na Rua Esperantinópolis, Vila Lobão.
Sayara foi morta a golpes de faca. Ela teria recebido pele menos 4 perfurações, sendo que em uma delas a faca ficou encravada no crânio dela. Depois do crime, o homicida com ajuda de outra pessoa teria empreendido fuga numa motocicleta com destino à São João do Sóter.
Na casa, marcas da violências podem ser observadas em alguns cômodos. Cenas que podem confirmar que o crime tenha sido premeditado, como por exemplo, uma mochila do acusado pronta para viagem.
As imagens indicam também possíveis agressões do acusado contra a vítima ainda dentro de casa, que deixou marcas de sangue na parede. No canto, um espelho em pedaços leva à vários questionamentos, como por exemplo, se ele não havia iniciado o homicídio com pedaços de vidro e a jovem teria tentado escapar indo em direção à cozinha, onde marcas de sangue também ficaram na pia e no chão, para logo em seguida ele continuar a barbárie com a faca no quintal da casa.
Também uma frase riscada na parede pode indicar o grau de passionalidade e perversidade que teria levado Alysson a cometer o homicídio. A frase "Morreu", antecipa ou confirma o crime que chocou a cidade. Mas, somente as investigações darão a reposta.
Alysson, o acusado, antes de conviver com Shayara, chegou a morar durante um mês, na mesma casa da sogra, dona Santa. "Nada justifica o que ele fez. Ele era de dentro lá de casa, comia a comida que minha mãe fazia. Agora só queremos justiça", disse Samira irmã da vítima.
´Nos últimos dois dias, familiares e amigos de Shayara, fazem um chamado para a mobilização marcada para às 8h da manhã desta sexta-feira (9).O manifesto é para chamar a atenção das autoridades e da sociedade contra a impunidade.
A concentração dos manifestantes será às Praça Panteon e a passeata seguirá até o Fórum de Justiça e no final haverá um ato ecumênico. Familiares de outras vítimas de homicídios estarão presentes no local.
Toda essa mobilização ganhou força porque na segunda-feira (5), Alysson se apresentou à Depol - Delegacia de Polícia de Caxias, acompanhado do seu advogado, foi notificado e deve responder o processo em liberdade, situação que causou revolta em familiares e amigos da jovem.
Casa onde o casal morava
Pia suja de sangue
Mochila do acusado
Espelho quebrado
Parede suja de sangue
Frase riscada na parede MORREU
Assinatura do polegar possivelmente do acusado com marcas de sangue da vítima
Fonte: Mano Santos
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