Atendendo ao requerimento dos vereadores Jerônimo Ferreira e Benvinda Almeida, a Câmara Municipal, sob a presidência da vereadora Ana Lucia Ximenes, realizou no inicio da noite de quarta-feira, 23, no plenário da Casa, uma audiência publica com representantes do SINTRAP para tratar das mazelas que aflige os servidores públicos municipais, das irregularidades e da falta de transparência na prestação de contas dos recursos federais destinados para o município de Caxias.
Se foram chamados à participarem da audiência publica, o blog não sabe informar, mas deveriam terem sidos convidados ou convocados para participar: o prefeito Léo Coutinho e os secretários: Silvia Carvalho e Vinicius Araujo das pastas da Educação e Saúde respectivamente. Os três citados, não compareceram e muito menos enviaram representantes, e dos 19 vereadores, apenas 10 estiveram presentes.
Os representantes do SINTRAP, Arimatéa Rocha e Carla de Nazaré, foram designados pela diretoria do Sindicato para expor as reivindicações da categoria no plenário. Na pauta foi exposta a precária situação das escolas, as péssimas condições de trabalho dos servidores municipais das áreas de Educação e Saúde, a perca salarial de algumas categorias e a falta de planos de cargos e carreiras para os funcionários públicos que ainda não contam com essa prerrogativa da Lei.
Após a exposição dos volumosos recursos que a Prefeitura de Caxias recebeu desde 2005 e a comprovação da triste situação que se encontra os dois importantes setores da administração municipal Educação e Saúde, o que se viu e ouviu entre os vereadores com os representantes do Sindicato foram debates que lamentavelmente temos que informar e dizer não vai dar resultado positivo nenhum para a categoria dos servidores publico municipais.
A presidente Ana Lucia pediu as pessoas que estavam na galeria para não fazer nenhum tipo de manifestação, porém teve momento que alguém se manisfestou, mas a situação foi contornada pelos seguranças da Casa. A chefe do Legislativo se irritou com a representante do SINTRAP e até ameaçou suspender a audiência quando a professora Carla Nazaré foi ouvir orientações do advogado do Sindicato na anti-sala que da acesso ao plenário.
Passados os debates e com a audiência publica chegando ao final nada ficou acertado, pois não tinha como haver alguma coisa acertada entre as partes e nem poderia. Sem os representantes do Executivo ficou inviabilizado algum tipo de acordo.
Ressaltando que os recursos que a Prefeitura recebeu nestes nove anos dos Coutinho daria para construir uma dessas Arenas da Copa do Mundo. É continuar aceitando o massacre que perdura desde 2005 e torcer pela chegada de 2016 que está logo ali...
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