Apesar de não ter como deixar de investigar as contas de empresas que faturaram na gestão do ex-secretário de Saúde Ricardo Murad e ainda faturam milhões em seu próprio governo, Dino manipulou a criação da CPI da Saúde, que já se encontra com mais assinaturas do que o necessário para ser instalada, para não investigar as mortes de quase 200 crianças, só em 2014, na Maternidade Carmosina Coutinho, a "Maternidade da Morte", em Caxias, controlada pela oligarquia Coutinho, cujo chefe é o presidente da Assembleia Legislativa e copiloto de seu governo, o coronel Humberto Coutinho, do PDT.
Embora batizada pelo próprio governo e sua base aliada no Rangedor de CPI da Saúde, a comissão de deputados pretende investigar somente os contratos assinados e pagos por Murad, ou como o texto do próprio requerimento que pede sua instalação diz, somente as "supostas irregularidades na aplicação de recursos públicos destinados à saúde pública, ATRAVÉS DA SECRETARIA ESTADUAL DE SAÚDE, no período de abril de 2009 a dezembro de 2014".
O medo do governador do Maranhão de que a CPI acabe colocando o próprio presidente da Assembleia Legislativa na cadeia é tamanho que, de acordo com publicação do Blog do Neto Ferreira, após colher 28 assinaturas para a instalação da comissão, o suplente de deputado Fernando Furtado (PCdoB) informou que estava correndo para o Palácio dos Leões, na tarde dessa terça-feira (7), "para tratar diretamente sobre o assunto com o governador Flávio Dino".
A manipulação do comunista para livrar os seus é que, além das mortes dos inocentes carregadas pelo administração de seu sobrinho, o prefeito de Caxias Léo Coutinho (PSB), segundo denúncia do Ministério Público (MP) do Maranhão à Justiça, Humberto Coutinho desviou o total de R$ 523.479,19 enviados pelo SUS para a aquisição de equipamentos para implantação de uma UTI Pediátrica na maternidade da cidade, o que poderia ter evitado as mortes das crianças.
Fonte: Atual7
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