As apurações por parte do Estado, através da Secretaria de Segurança, estão à passos lentos e a responsabilidade pela investigação sobre a falha na conduta de servidores dentro da Delegacia da Mulher foi garantida pelo Secretário de Segurança do Estado, Dr. Marco Afonso Júnior e o Superintendente de Polícia Civil do interior do Maranhão, Dr. Jair Lima de Paiva.
Porém, questiona-se o fato de que a vítima, assassinada a facadas, ao tomar depoimento de um suspeito de estuprar as filhas e agredir a esposa, não deveria estar realizando tal procedimento, uma vez que esta seria tarefa exclusiva do delegado da cidade. Outro detalhe, é que, além de estar desempenhando uma atividade que não lhe competia, a escrivã estaria sozinha na Delegacia, sem a presença de agentes que lhe garantiriam as mínimas condições de segurança. Ora, se mesmo dentro das delegacias, os próprios policiais correm riscos, então admite-se que estes não tem as mínimas condições para desempenharem a sua função.
A apuração administrativa deste crime bárbaro deve ser acelerada pelo Estado a fim de esclarecer todas as falhas ocorridas no dia do crime.
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