“É uma tristeza generalizada, um desespero. Não só pela condição
de filha, mas porque ela era uma boa pessoa, uma boa menina, uma boa
filha. Pai, mãe, irmão, sobrinhos, tios, a família está toda
desesperada”. As palavras são do advogado Nazareno Weimar Thé,
tio da escrivã Loane Maranhão Thé, morta nesta quinta-feira (15) ao ser
apunhalada no pescoço por Francisco Alves que prestava depoimento na
Delegacia da Mulher.
O corpo da escrivã foi liberado durante a tarde e levado para cidade
de Teresina, onde a vítima residia. O pai de Loane esteve em Caxias para
liberar o corpo da filha e providenciar o traslado para a capital do
Piauí. O velório ocorre na capela da Funerária Pax União, na Avenida
Miguel Rosa, Centro de Teresina.
“Ela era uma pessoa muito especial. Trabalhava em Caxias há uns
cinco anos. Era uma menina muito dedicada ao seu trabalho. É uma
situação desesperadora”, disse Nazareno Thé.
Crime
A escrivã
Loane Maranhão Terr e a investigadora Marilene Moraes foram esfaqueadas
no fim da manhã desta quinta-feira (15), na Delegacia da Mulher. Segundo
informações da Superintendência de Polícia Civil do Interior (SPCI),
Francisco Alves da Costa, de 47 anos, foi intimado a prestar depoimento
por suspeita de estuprar as duas filhas adolescentes. No momento em que o
depoimento era coletado pela escrivã, ele sacou uma faca de cozinha e
esfaqueou a vítima. Ao ouvir os gritos de Loane, a investigadora entrou
na sala e também acabou esfaqueada pelo homem.
A escrivã não resistiu aos ferimentos e morreu. A investigadora passa
bem. O suspeito foi preso minutos depois, próximo ao Terminal Rodoviário
Nachor Carvalho.
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